O streamer Vitaliy Papich Tsal assistiu ao filme de terror japonês original “O Chamado” (Ringu), lançado em 1998. A obra, que serviu de base para o filme americano de 2002 com o mesmo nome, foi avaliada por ele em 5 de 10 pontos. O criador de conteúdo destacou a boa atmosfera do filme, mas criticou o excesso de misticismo e a falta de momentos assustadores.
Papich comentou que ouvia muito sobre o original japonês ser “muito bom” e um “verdadeiro terror”, diferente do remake americano que ele havia visto. Assistiu-o no escuro e sem distrações para ter a melhor experiência. Ele notou que a atmosfera de tensão é “claramente melhor” no original. Apontou que os japoneses abordam os acontecimentos de forma mais séria, sem as “risadinhas desnecessárias” vistas em alguns filmes americanos.
No entanto, achou “muito leviano” o fato de as pessoas assistirem à fita mesmo sabendo que 4 mortes ocorreram após sua visualização. Questionou a lógica do risco: “qual o sentido do risco? […] quantas pessoas teriam que morrer para que alguém pensasse `talvez eu não deva assistir?` 4… 14… 44, talvez 100?”. Ele mesmo afirmou que não arriscaria, mas “aí não teria filme”.
Papich reconheceu que os heróis são sérios, não duvidam do que acontece e tentam resolver o mistério. Sua principal crítica, porém, recai sobre o que considera um problema da maioria dos filmes de terror: uma trama “excessivamente mágica” ou “metafísica”, com médiuns e habilidades de maldição que permitem amaldiçoar ou matar. Para ele, é por isso que quase todos os filmes de fantasma são “uma chatice tremenda”, não lembrando de nenhum realmente bom.
Concluiu que o filme é “bom”, com atmosfera e sensação de tensão e ansiedade presentes, mas não “de tirar o fôlego”, e em alguns momentos fez ele pensar “que bobagem”. O final famoso, para ele, “não é tão assustador assim”.
Mencionou ainda que, por fim, não valorizou tanto “O Chamado”. Ele disse que planeja rever o “Grudge” original (“O Grito”), lembrando-se apenas do som assustador que os monstros faziam, mas suspeita que também não se impressionará.
Finalizando sua avaliação, Papich deu a nota de 5 de 10 para “O Chamado”. Considerou o filme “totalmente decente como para o gênero”, mas ressaltou que, “tanto em termos de enredo quanto de momentos assustadores”, não viu “nada especial”.
“O Chamado” japonês conta a história de uma repórter investigando a misteriosa fita de vídeo amaldiçoada que traz a morte. Após assisti-la e receber um estranho telefonema, as pessoas morrem em circunstâncias inexplicáveis sete dias depois. O problema é que a repórter também assistiu à fita, e agora tem apenas uma semana para desvendar o mistério antes que seu próprio tempo acabe.