Ah, o universo de Final Fantasy VII! Um poço de nostalgia, expectativa e, ocasionalmente, um leve suspense corporativo. A notícia que circula pelos corredores dos gamers é um misto de alívio e confirmação: a terceira e última parte da trilogia Final Fantasy VII Remake está garantida e, para tranquilidade de todos, será um produto “de alta qualidade”, como prometido pelo diretor Naoki Hamaguchi. E tudo isso, vejam só, apesar de Final Fantasy VII Rebirth não ter atingido as metas de vendas iniciais da Square Enix.
Um Caminho Tortuoso, Mas Firme
É uma situação peculiar, não é? Um jogo aclamado pela crítica, que colecionou elogios e notas altas – incluindo um respeitável 8/10 do GameSpot –, encontra um obstáculo no caixa. Final Fantasy VII Rebirth, lançado em 29 de fevereiro de 2024, foi universalmente elogiado por sua ambição, narrativa e inovações. No entanto, o mercado, sempre implacável, parece ter tido outras ideias no momento do lançamento.
Mas calma lá, antes que o desespero se instale nos corações dos fãs de Aerith e Cloud. Naoki Hamaguchi, o diretor, não se fez de rogado. Em conversas com a Automaton e, posteriormente, com a JPGames, ele foi enfático: as vendas abaixo do previsto para Rebirth não comprometerão a qualidade do capítulo final. Afinal, para a sorte da equipe e, consequentemente, dos jogadores, o jogo ganhou um fôlego extra, especialmente com seu recente lançamento para PC, que está “performando muito bem”, conforme Hamaguchi.
A Magia do PC e o Compromisso com a Excelência
A chegada de Rebirth ao PC (via Epic Games Store e Steam) parece ter sido o “fio de esperança” que os executivos da Square Enix precisavam. Mais do que números, esse sucesso na plataforma expande a base de jogadores e, crucialmente, realimenta a confiança e os recursos para o desenvolvimento da Parte 3. É quase como se o próprio Lifestream estivesse canalizando energia para o projeto, mas através de placas de vídeo e processadores, não de mako.
Hamaguchi não pôde revelar detalhes específicos sobre o título ou a história, afinal, “Final Fantasy VII Remake Parte 3” ainda é apenas um nome provisório. Mas a mensagem de progresso é clara e otimista:
“O desenvolvimento está indo extremamente bem, e o jogo está tomando uma forma excelente. Grande parte do conteúdo já está jogável, e a direção e a forma do jogo estão firmemente estabelecidas. No momento, a equipe está unida para refinar tudo.”
Essa é a declaração que os fãs querem ouvir: o trem está nos trilhos, e a paisagem promete ser espetacular. Não é apenas uma promessa de “mais um jogo”, mas de um “final adequado”, um “clímax” que recompensará a lealdade de décadas.
Um Final Digno de Uma Lenda
A trilogia do Remake de Final Fantasy VII é uma empreitada gigantesca. Não se trata apenas de refazer um clássico, mas de reinterpretar, expandir e, de certa forma, desafiar as expectativas de uma das maiores bases de fãs da história dos videogames. A promessa de um “finale adequado” não é pouca coisa. É o reconhecimento do peso cultural do jogo original e a responsabilidade de honrar esse legado.
Hamaguchi ressaltou que a equipe está trabalhando para que a Parte 3 seja um “send-off” memorável, um deleite para os fãs que acompanharam a jornada de Cloud e seus amigos através de Midgar e além. Com a promessa de mais informações “em um futuro não muito distante” e a garantia de que “está tudo em boas mãos”, podemos respirar aliviados. O desfecho da épica jornada de Final Fantasy VII Remake parece estar no caminho certo para ser tão impactante e memorável quanto seus antecessores.
E sim, para os curiosos: um port de Rebirth para o Nintendo Switch 2 (seja lá quando ele chegar) está “no pipeline”. Parece que, mesmo com as reviravoltas do mercado, a saga de Final Fantasy VII está longe de ter sua última palavra dita.
