Bloodborne no Gelo: A Lenta Agonia de um Remake ou Port para PC

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Ah, Bloodborne. Um nome que ecoa nos corações dos fãs de RPG de ação, sinônimo de gráficos góticos arrepiantes, jogabilidade desafiadora e um mistério Lovecraftiano que nos persegue mesmo após desligar o console. Quase uma década após seu lançamento no PlayStation 4, o clamor por um remake à altura dos tempos modernos ou, ousamos sonhar, uma versão para PC, só cresce. Infelizmente, as últimas notícias sugerem que Yharnam permanecerá em sua bolha de PS4 por tempo indeterminado.

O Veredito do Insider: “Nada Acontece com Bloodborne”

A dura realidade foi trazida à tona pelo respeitável analista e co-proprietário da Giant Bomb, Jeff Grubb. Durante um recente episódio do podcast Game Mess, Grubb, conhecido por suas fontes confiáveis, declarou categoricamente que “nada está acontecendo com Bloodborne”. E, para a tristeza de muitos, isso inclui qualquer progresso em um tão desejado port para PC. É como se a própria Grande Ones estivesse segurando o jogo em um limbo eterno.

O que significa “nada está acontecendo”?
Basicamente, a Sony e a FromSoftware, desenvolvedora original, não estão trabalhando ativamente em um remake, remasterização, atualização de taxa de quadros ou port para PC de Bloodborne. O projeto está, figurativamente, congelado.

FromSoftware Ocupada Demais para Caçar Demônios Antigos?

Minotti, parceiro de Grubb no podcast, levantou uma questão pertinente: o estúdio FromSoftware está, compreensivelmente, com as mãos cheias. Depois do estrondoso sucesso de Elden Ring e outros projetos em andamento, como imaginar que eles teriam tempo para revisitar os becos úmidos de Yharnam? Grubb concordou, adicionando um ponto intrigante: parece que a FromSoftware talvez não queira trabalhar em Bloodborne com a Sony neste momento. Uma pequena dose de ironia, talvez? Ou seria apenas um cansaço criativo de uma fórmula já bem-sucedida? Afinal, quando se está criando novos mundos para desafiar e frustrar milhões, reviver um pesadelo antigo pode não ser a prioridade.

Uma Década de Silêncio e uma Frustração Crescente

Bloodborne, lançado em 2015, está prestes a completar 10 anos de idade. É um jogo icônico, mas que, ironicamente, está aprisionado em um hardware que muitos já consideram “antigo”. Enquanto outros exclusivos da PlayStation, como o remake de Demon`s Souls e Gran Turismo 7, geram especulações sobre ports para PC, Bloodborne permanece um mistério. Hidetaka Miyazaki, o gênio por trás desses pesadelos digitais, chegou a mencionar em fevereiro de 2024 que o hardware mais potente do PS5 poderia agregar “valor” a um remake. Uma declaração que, no contexto atual, soa mais como um flerte cruel do que uma promessa.

E para adicionar sal à ferida, a Sony tomou medidas enérgicas contra um patch feito por fãs que adicionava uma taxa de quadros mais alta ao jogo. É como se dissesse: “Vocês querem Bloodborne melhor? Nem vocês, nem nós”. Uma ironia que não passa despercebida pelos aficionados que só querem experimentar o jogo em sua plenitude moderna.

A Virtude da Paciência (e o Que Resta aos Fãs)

Realmente, Bloodborne parece estar enterrado em uma tumba, sem sinais de ressurreição. Mas, como diz o ditado, “nunca diga nunca”. Não há uma confirmação oficial de que o jogo jamais receberá atenção, apenas a ausência de movimento atual. Talvez Miyazaki e sua equipe estejam apenas esperando o momento certo, ou talvez a Sony procure a equipe ideal para o projeto. Seja como for, a situação atual exige uma virtude que os jogadores de Souls-like conhecem bem: a paciência. É esperar e ver se um dia a caçada em Yharnam poderá ser retomada com o brilho que ela merece.

Enquanto isso, a FromSoftware segue adiante, expandindo seus reinos com novidades para Elden Ring, incluindo o modo “Deep of Night”, que promete tornar o jogo ainda mais desafiador. Para os Nightfarers de plantão, resta abraçar os novos tormentos, enquanto os Hunters de Yharnam continuam sua espera solitária.

Lucas Meireles

Lucas Meireles, 26 anos, atua como jornalista especializado em eSports no Recife. Focado principalmente na cobertura de Free Fire e Mobile Legends, ele se destaca por suas análises táticas e entrevistas com jogadores emergentes. Começou sua carreira em um blog pessoal e hoje é reconhecido por sua cobertura detalhada de torneios mobile.

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