O blockbuster russo “Kraken” chegou aos cinemas em 17 de abril. O filme narra o misterioso desaparecimento do submarino “Ermak” no Mar da Groenlândia e a missão de resgate liderada por Viktor Voronin, irmão do comandante do submarino desaparecido.
A trama promete um confronto tenso com um monstro marinho ancestral e o drama interno de um herói subestimado. No entanto, apesar de um roteiro razoável com desenvolvimento lógico e conflitos, a realização deixa a desejar. O principal antagonista, Kraken, parece pouco convincente e nada assustador, seu poder é mostrado apenas superficialmente.
Os efeitos especiais são decepcionantes, e as decisões de direção, especialmente nas cenas românticas e dramáticas, provocam mais risos do que tensão. A linha romântica entre o capitão Voronin e a geóloga Julia Brown parece clichê e artificial.
No geral, o filme deixa sentimentos confusos. Talvez dificuldades de produção tenham afetado a qualidade da obra. Espera-se que os futuros blockbusters russos sejam mais arriscados, com diretores talentosos e foco na qualidade, e não apenas no sucesso de bilheteria. Quem sabe, assim veremos um “Kraken” digno.