A fusão entre o universo cinematográfico e o mundo dos games é uma tendência que só cresce, mas nem sempre os astros de Hollywood nascem com o controle na mão. Recentemente, o elenco do tão aguardado filme Quarteto Fantástico: Primeiros Passos
nos proporcionou um vislumbre hilário dessa realidade.
Em uma jogada de marketing tão brilhante quanto divertida, **Pedro Pascal** (Sr. Fantástico), **Vanessa Kirby** (Mulher Invisível), **Ebon Moss-Bachrach** (O Coisa) e **Joseph Quinn** (Tocha Humana) foram convidados a experimentar *Marvel Rivals*, o novo jogo de tiro 5v5 da NetEase, controlando nada menos que seus próprios personagens digitais. O resultado? Uma sessão de gameplay que foi menos sobre habilidade competitiva e mais sobre pura e despretensiosa diversão.
A Performance Inesperada dos Heróis
Esqueça as cenas de ação meticulosamente coreografadas a que esses atores estão acostumados. No universo de *Marvel Rivals*, a realidade é bem diferente. A experiência do elenco com videogames, como o próprio Pedro Pascal confessou, não foi muito além do console original da Nintendo. Isso mesmo, enquanto seu personagem é o gênio científico mais brilhante do universo, o ator por trás dele ainda se lembra dos tempos de 8-bits.
Mas a falta de prática não diminuiu o entusiasmo. Eles se entregaram à experiência de apertar botões
com uma alegria contagiante. Ver o Coisa de Ebon Moss-Bachrach desajeitadamente causando estrago ou o Sr. Fantástico de Pascal esticando-se por pura sorte trouxe uma camada de *ironia* deliciosa à situação. Afinal, quem diria que os heróis mais poderosos da Marvel teriam tanta dificuldade em controlar suas próprias versões digitais?
Risadas e Revelações no Campo de Batalha Digital
Os momentos mais hilários, sem dúvida, vieram das reações às *skins* (trajes) alternativas dos personagens. O traje de casamento do Quarteto, por exemplo, gerou reações de genuína surpresa e alguns comentários divertidos. No entanto, a skin Malícia
da Mulher Invisível, com seu visual mais sombrio e ousado, foi a que realmente roubou a cena, fazendo Vanessa Kirby brincar sobre uma possível aparição na sequência do filme. Se ela soubesse a história completa por trás da Malícia original dos quadrinhos dos anos 80, talvez não estivesse tão bem-humorada!
Mas a pérola da sessão foi quando Kirby, com *genuína perplexidade*, pensou que sua personagem estava nua ao ficar invisível no jogo. Uma confusão que só poderia acontecer quando a imersão na personagem é tão grande que a lógica do videogame é superada pela fantasia do filme. Essa foi a prova de que, mesmo para os super-heróis, a primeira vez no mundo dos games pode ser… reveladora.
Marvel Rivals: Mais Que Um Jogo, Um Campo de Boas-Vindas
Para contextualizar, o Quarteto Fantástico já foi adicionado ao elenco crescente de *Marvel Rivals*, que também inclui figuras como Fênix e, em breve, Blade. A NetEase, desenvolvedora do jogo, tem sido clara: a narrativa do game sempre terá prioridade sobre as amarrações
com o Universo Cinematográfico Marvel (MCU), garantindo que a experiência do jogo seja sólida por si só, mesmo com as colaborações. Essa postura é um alívio para os fãs que temem que o jogo se torne apenas uma ferramenta de marketing disfarçada.
No fim das contas, a sessão de gameplay do elenco do Quarteto Fantástico não foi apenas uma ação promocional inteligente; foi um lembrete divertido de que, por trás dos super-heróis e das produções milionárias, existem pessoas que, como nós, podem se atrapalhar diante de um controle de videogame. Uma estratégia que, de forma leve e genuína, conseguiu gerar mais *buzz* do que qualquer coletiva de imprensa formal. E, de quebra, mostrou que *Marvel Rivals* é tão divertido que até mesmo um não-gamer
pode ter um bom tempo esmagando botões.
