A Térvore, com suas raízes profundas e segredos milenares, continua a fascinar os Maculados em todo o Entre Terras. Mas, para além da tela, o universo de Elden Ring se expande em novas formas, convidando os fãs a uma imersão ainda mais profunda. Se você pensou que a jornada terminava com a última chefe, prepare-se para ser surpreendido.
A Arte por Trás da Expansão: “Shadow of the Erdtree” Ganha Destaque
O aguardado lançamento da expansão “Shadow of the Erdtree” trouxe consigo um volume colossal de novos conteúdos: regiões inéditas, masmorras tortuosas e chefes que testam a paciência até dos mais experientes Maculados. Era quase uma gentileza da FromSoftware nos presentear com tanto, e agora, toda essa grandiosidade visual será eternizada em papel.
“Elden Ring: Official Art Book Volume III”, publicado pela Udon Entertainment, chega em 4 de novembro, prometendo revelar os bastidores visuais dessa epopeia sombria. O livro de arte de 320 páginas é um tesouro para os olhos, compilando centenas de artes conceituais e ilustrações das novas paisagens do Reino das Sombras, além dos diversos chefes, criaturas, personagens, armas e armaduras que ali residem. Para completar, o volume trará comentários de desenvolvimento recém-traduzidos e, claro, mais pedaços da riquíssima lore do jogo – para aqueles que ainda tentam juntar as peças do quebra-cabeça narrativo de FromSoftware.
Vale notar que este é o terceiro volume da série. Os volumes anteriores cobriram as vastas zonas de mundo aberto e as masmorras de Elden Ring (Volume I) e os habitantes do Entre Terras, incluindo monstros, chefes e itens (Volume II). Para os colecionadores, é um prato cheio, embora o Volume I já seja uma relíquia difícil de encontrar – um testemunho da paixão dos fãs.
Desvendando os Mistérios: Guias Estratégicos para os Maculados Perdidos
Quem já se aventurou por Limgrave ou Caelid sabe que Elden Ring não é um jogo para os fracos de coração, nem para aqueles que se recusam a consultar um guia. E, convenhamos, a FromSoftware adora nos deixar um pouco… perdidos. Felizmente, para os exploradores mais meticulosos (ou desesperados), a coleção de guias estratégicos continua a crescer.
Além do recém-lançado guia oficial para o spin-off “Elden Ring Nightreign” (sim, existe um spin-off multiplayer co-op, e sim, ele também é desafiador), há a aclamada série “Elden Ring: Books of Knowledge”. Dividida em três volumes, esta coleção abrange desde a geografia detalhada do Entre Terras (Volume 1), passando pelo complexo sistema de combate, inimigos e equipamentos (Volume 2), até um guia completo para “Shadow of the Erdtree” (Volume 3). Se você já se pegou rolando na cama às 3 da manhã tentando entender a mecânica de status ou a localização de um chefe opcional, esses tomos podem ser seu Farol de Marika.
O Lado Cômico de um Mundo Desolador: O Mangá de Elden Ring
Para aqueles que acham que o Entre Terras precisa de mais risadas (ou para quem precisa de um alívio cômico depois de morrer para Malenia pela quinquagésima vez), o universo de Elden Ring surpreende com uma abordagem totalmente diferente. “Elden Ring: The Road to the Erdtree” é o mangá oficial que pega todo o desespero e a gravidade do jogo e os transforma em uma aventura… hilária.
Com um estilo de arte fiel e a presença de locais, monstros e personagens icônicos, o mangá subverte as expectativas ao apresentar uma narrativa cômica. É uma prova de que nem tudo precisa ser sombrio e trágico no universo de FromSoftware. Os fãs têm recebido bem essa mudança de tom, provando que é possível amar a loucura e a comédia, mesmo quando se está prestes a ser esmagado por um Gigante de Fogo. O próximo volume (Volume 7) chega em 28 de outubro, dando continuidade a essa inusitada jornada.
Seja você um caçador incansável de lore, um estrategista nato em busca da vantagem perfeita, ou alguém que apenas quer rir da desgraça alheia (ou da própria, no caso do mangá), o universo literário de Elden Ring oferece uma nova camada de imersão. É uma excelente maneira de manter a chama do Entre Terras acesa, mesmo quando a tela do jogo está apagada. Afinal, a Térvore pode ser sombria, mas seu legado cultural brilha intensamente.
