Entrevista com Vovapain: “Não é interessante, é chato, não quero mais jogar Dota [2]”

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Durante o BetBoom Streamers Battle 10 de Dota 2, tivemos a oportunidade de conversar com um dos participantes da equipe Stray Team, Vladimir “Vovapain” Tolmachev. Com o streamer, discutimos o torneio, o banimento na Twitch, apelações e sua aliança com stray228 contra DkFogas. A entrevista foi gravada antes do início dos jogos dos playoffs do BetBoom Streamers Battle 10.

— Primeiro, parabéns pelo primeiro lugar no grupo.

— Muito obrigado.

— Comparado com o BetBoom Streamers Battle anterior, vocês começaram muito confiantes. O que você acha que a chegada de novos jogadores na equipe influenciou nesse resultado?

— Acho que para o lado positivo. Para ser sincero, ninguém sabia como eles jogavam, quem eles eram.

Eu era responsável pela equipe. Eu os recrutei porque os caras estavam todos em Chipre, meio que sem tempo para isso. Eu encontrei alguns deles em partidas públicas — como o lowkez. E o Retsu… Poxa, o apelido simplesmente me pareceu familiar, e eu nunca o vi jogando mal, não sabia nada de ruim sobre ele, e pensei que ele seria uma boa opção para nós. Chamamos esses caras, e eles estão se saindo incrivelmente bem. Nossa equipe é assim, sabe — é muito mais fácil para um novato se integrar do que em outras equipes, porque temos relacionamentos saudáveis no coletivo, por assim dizer.

— Então, você apostou em cavalos escuros.

— Sim, sim. Exatamente.

— Desde o BetBoom Streamers Battle 6, vocês mudam os jogadores das posições um e cinco a cada torneio. Por que isso? Estão tentando montar a equipe perfeita ou encontrar pessoas com a mesma “vibe”?

— Bem, perdemos o torneio, então procuramos novos. O núcleo principal permanece, somos três jogadores: eu, stray228 e DkFogas. Não sei por que as pessoas jogam [super mal] conosco. Se chamamos alguém como o iLTW para a equipe, ele pega o aspecto errado para Anti-Mage, compra Pipe of Insight para Terrorblade carry — dá um branco na cabeça do cara. Não sei por quê, o que acontece com eles, se transformam em alguns noobs. No final, nós os trocamos, os chutamos [para fora] da equipe com vergonha e tentamos encontrar alguns normais.

— Sim, o iLTW realmente “sacaneou” com aquele aspecto. Que pena que a estratégia de reiniciar o jogo não funcionou.

— Sim, sim, sim, não funcionou, tivemos um pouco de azar ali.

— E por que você mudou para a posição cinco? Você sempre jogou com DkFogas e ficava na posição quatro.

— Bem, com o tempo, percebemos que quando joguei na equipe com eles pela primeira vez, joguei muito bem porque havia subido meu MMR na época, e eu tinha heróis adequados para a posição quatro — tipo Grimstroke, e outros [personagens] que eu gostava, e funcionou bem. Mas depois, com o tempo, percebi que eles têm um estilo de jogo muito “paciente”, DkFogas tem medo de ir para algum lugar à toa, o Oleg [stray228] não quer se mover do meio, e eu decidi que seria melhor se eu jogasse na posição cinco.

— Puramente para se mover pelo mapa?

— Sim.

— Como você e stray228 se conectaram com DkFogas? Porque ele se encaixou perfeitamente no humor e no estilo de vocês, ele realmente complementa.

— Sugeri chamá-lo para sair conosco. Cheguei em Voronezh e descobri que DkFogas estava em Voronezh, e pensei: “Por que vocês não o chamam então?”. E nós o chamamos. No final, duas horas depois, eles foram brigar com o Oleg na areia. Foi assim que ele chegou. E depois, dormiram juntos na mesma cama.

— Ou seja, o cara passou na seleção de vocês?

— Sim, passou, bem, passou com sangue e suor.

— E veja bem, quando será a próxima “Budka” [um podcast comunitário com a participação de Vovapain, stray228, TpaBoMaH e ybicanoobov], devemos esperar DkFogas nela?

— Hmmm… Não (risos). Isso é negócio, entende, é negócio, [para que] ele seria necessário lá? Ele é tipo um pó midiático — não preciso [dele para nada] lá. É preciso distinguir a vida real e o negócio, e aqui, desculpe, não há nada que se possa fazer. Enfim, esquece, ele não estará lá.

— Você acha que essa química entre vocês não trará impacto para a live?

— Sim, acho… Ouça, ninguém sabe como será. Talvez com o meu banimento ele apareça lá, mas… Enfim, ainda não está claro, não sei como vai acontecer. Porque, afinal, a “Budka” não é apenas um projeto meu e do Oleg, há outras pessoas por trás disso, então veremos.

— Você acabou de se mudar, e agora você, stray228 e DkFogas moram na mesma cidade. Com que frequência vocês interagem na vida real?

— Saímos para comer em algum lugar todos os dias antes dos jogos. Mas nos vemos e conversamos com muita frequência.

— Ou seja, vocês fazem “team building”?

— Eu não diria que é team building, estamos apenas conversando. Não é por causa de team building.

— Você se mudou para Moscou recentemente, e agora mudou de cidade novamente. Você disse que não fazia sentido morar em Moscou por causa do banimento, e que em Voronezh vocês poderiam fazer algum conteúdo juntos. Isso foi a razão da mudança?

— Bem, ainda não começamos a filmar nenhum conteúdo porque os caras foram para Chipre, para o BetBoom Media Poker. Enfim, a princípio, tudo só começará depois do Streamers Battle. Faremos algo no meu canal, começaremos a filmar conteúdo IRL — se quiserem, assinem meu VK Play, meu “telegram”, e ficarão sabendo os detalhes desses eventos.

Por enquanto, simplesmente não houve, mas eu não me mudei por causa de conteúdo. Me mudei simplesmente para ter o que fazer. Ou seja, em Moscou eu estava sozinho, estava entediado. Meus amigos da escola são todos de Krasnoyarsk, e os amigos recém-adquiridos, por assim dizer, moram em Voronezh. Por isso, me mudei para Voronezh. Eu não queria voltar para Krasnoyarsk, porque é uma viagem longa, fica muito longe. E Voronezh — parece normal, não tão longe.

— E o que você achou da cidade em si?

— Pra mim, tá normal, pra ser sincero, não sou exigente. A única coisa é que faz calor. O clima aqui é mais quente, eu prefiro o frio.

— Ar condicionado ajuda. E o que você diz sobre a situação com o Raytraun? Você o defendeu e até escreveu no chat após a vitória sobre a Stariy_bog Team: “Pelo Raytraun”.

— Eu, sinceramente, não conheço essa pessoa, não ouvi nenhuma música dela. Sei apenas que ele é uma celebridade que foi chamada para o Dota. Ou seja, para a nossa comunidade de Dota, por assim dizer (risos), que não goza de muita popularidade e sobre a qual já se fala muito negativamente. Eu não quero que, por causa de alguns indivíduos, as pessoas pensem assim. Se chamaram uma celebridade, e ela joga mal… Bem, essa pessoa não precisa jogar bem. Vocês deveriam conversar, explicar, ajudar de alguma forma, para que todos se divirtam. É legal quando acontecem colaborações, mesmo que não seja com a comunidade — para mim também — mais popular do rap e do Dota (risos).

Eles trataram a pessoa de forma muito feia, e eu pensei que… Não que eu pensei, eu simplesmente quis defender de alguma forma, expressar minha opinião, que não se pode fazer isso, que é feio, e pronto. Simplesmente de forma humana mesmo. Imagina, ele pode liberar alguns dias, dizer aos outros que nesses dias ele não pode, que tem um torneio, e aí simplesmente o pegam e o descartam — errado. Se a equipe está completa, então pronto, por favor, joguem com ele. Entendo quando há alguns casos curiosos, mas chutar é totalmente diferente.

— Diga, qual equipe no torneio representa o maior perigo para vocês?

— Provavelmente a Ramzes Team. Acho que é isso. Talvez a Travoman Team também. Com as outras, jogamos e ganhamos. Eu sinceramente acho que a equipe VooDooSh pode jogar bem. Só que eles, por algum motivo, decidiram que tudo está muito ruim para eles. Mas precisam se livrar dessas correntes negativas e começar a jogar. Eu acho que o Cake é um cara universal, ele sabe jogar bem em todos os jogos. Acredito nele, acredito no Goodoq, nesses caras, no Sanya VooDooSh também acredito. Quero que essa equipe se organize. E as outras lá — bem, claro, a equipe do RAMZES666 é forte. Antes do BetBoom Streamers Battle 10, todos os destacavam, mas, julgando pelo jogo deles quando eu os assisti, eu não diria que jogam muito bem. Parece que podem ser derrotados facilmente.

— Mas vocês estão focados na vitória? Afinal, é o BetBoom Streamers Battle de aniversário.

— Não sei, estamos apenas nos divertindo. Queremos ganhar, sim, porque nunca ganhamos. No Streamers Battle passado, jogamos com rating reduzido, para que conste, antes que alguém tente nos criticar. Jogamos com 47 mil de rating, quando precisava de 50 mil, nos últimos dois Streamers Battle. Ninguém criticou: “Por que vocês não atingem 50 mil de rating?” — entende (risos)? E agora nos estabilizamos, alcançamos o rating e começamos a jogar. Mas estamos contando com a vitória, queremos ganhar. Ao mesmo tempo, também estamos nos divertindo paralelamente.

— Vocês têm uma tática eficaz que consiste em banir todos os heróis do LenaGol0vach. No entanto, na partida contra a Rostik Team, ele jogou com seus heróis e foi simplesmente atropelado.

— Não sei, eu não gosto da equipe que o dyrachyo montou. Ou seja, quando vi isso, imediatamente disse que essa equipe era a mais fraca aqui. Eu até fiz apostas neles, e eles me fizeram ganhar dinheiro. No geral, estou satisfeito, entende? Mas não entendo — eles se inscreveram neste torneio (risos) para quê? Para simplesmente [apanhar]? E não é por causa do LenaGol0vach, para ser sincero. Eles simplesmente se inscreveram para perder. Enfim, mais ou menos como nós nos últimos dois Streamers Battle, mas nós pelo menos chegamos ao top 4, para que conste, com a nossa equipe. Ou seja, ela era ainda mais capaz de lutar, mesmo considerando o MMR baixo.

— E mesmo assim, da última vez, o aspecto no Anti-Mage decidiu.

— Da última vez — sim, ali não foi culpa nossa. Ali, simplesmente o cara que estava de carry nos “ruinou”.

— Na entrevista anterior ao nosso site, você disse que não tem um personagem nas lives e que na vida você é a mesma pessoa. Mas a interação de vocês com o Oleg nas lives parece ser algo forçado, um personagem. Fora das lives, vocês conversam de forma diferente?

— Não, conversamos exatamente assim. Bem, veja como foi. Conversávamos com ele todos os dias exatamente assim, nos [provocávamos], escrevíamos umas [bobagens] e tal. Até ligávamos, conversávamos — e na vida real, sem câmeras, é exatamente igual. Agora apareceu o DkFogas. E ele é meio que um mal necessário, entende? Nós nos unimos. Tentamos colocá-lo no caminho certo. E assim aconteceu, como na Marvel: os principais inimigos — no final, eles se uniram quando surgiu alguma necessidade.

— Contra um mal comum. Mas DkFogas é realmente um mal ou vocês estão apenas o “temperando”?

— Estamos temperando, temperando o cara. Estamos ensinando a vida a ele. Posso contar uma história. Fomos a um restaurante bastante caro e propusemos ao Fogas jogar “pedra, papel, tesoura” para ver quem pagava a conta. No final, ele decidiu jogar porque é “comilão”, gosta de comer às nossas custas — alimentei ele com caranguejo ontem, por exemplo. Ele decidiu apostar nisso e, claro, perdeu. Pessoalmente, não quis sobrecarregar muito o cara, peguei apenas 200 gramas de robalo chileno por ₽20 mil. Bem, e algumas ostras lá, vinho — junto, claro, com os frutos do mar. E o Fogas, durante todo esse tempo, pediu apenas um acompanhamento, batata frita, porque não tinha mais dinheiro para pagar. Assim, o ensinamos a lição da ganância.

— No geral, isso é correto, vocês são uma espécie de benfeitores.

— Sim, as pessoas não entendem, pensam que fazemos de propósito, pensam que somos maus, entende? E não somos assim de jeito nenhum.

— E vocês estão colocando a pessoa no caminho certo. Livrando-o de todos os pecados.

— Claro, desde que ele se associou a nós, nunca mais [chamou garotas de programa], economiza. E por que não? Jogadores de Dota frequentemente têm problemas com sexo — não sei, não discutem esse assunto. Eles ficam no computador, e depois se acostumam a pagar por sexo. Todos os pro-players que existem — eles todos ficavam nessa [coisa], pode-se dizer, porque não têm experiência em interagir com garotas. Pois é, ensinamos, ensinamos aos pouquinhos.

— E você, não teve esses problemas?

— Não, nunca. Eu era ativo. Participei do KVN [Clube de Pessoas Alegres e Criativas, um jogo de comédia popular], estudei na faculdade, na escola sempre organizei festas. Eu conversava com todos. Gosto mais da vida do que do Dota, para ser sincero.

— Isso é bom, porque afinal, às vezes é preciso “tocar na grama”, é bom também olhar para o sol. Vitamina D — é essencial. Bem, já que você mencionou Dota 2, proponho passarmos a ele. O que você achou dos últimos patches?

— Não li o patch, nem sei o que mudaram especificamente. Simplesmente corro pelo mapa, o mapa ficou um pouco maior. Não é interessante, é chato, não quero mais jogar Dota [2] de jeito nenhum. Não gosto dele ultimamente.

— E por que joga?

— Porque tenho que jogar, é simplesmente um hábito. Ainda não encontrei meu jogo que substitua… Embora não, encontrei. Gosto muito de Warzone. Mas jogar Warzone sozinho é chato, entende, porque te matam, tem algum [canalha] sentado na casa, te mata, e pronto. Depende da companhia, por isso é preciso esperar que todos fiquem livres, ou formar um grupo e jogar.

— Lembro que vocês jogaram juntos depois do último Streamers Battle.

— Acho que jogamos PUBG na época, ainda nos intervalos. Mas naquela época era PUBG, agora trouxeram Verdansk de volta no Warzone, e nos “atiramos” no Warzone.

— Você fez um leilão de jogos na live, certo? Não pensou em fazer algo parecido de novo? E talvez encontrar algo novo.

— Sim, fiz. Ganhou Resident Evil 4, joguei no hardcore. E aquele [canalha] bigodudo [me enganou], disse que tinha jogado esse jogo no hardcore, e eu abri o vídeo dele no YouTube, e a dificuldade era média. Ele disse: “Passei esse jogo fácil, [caramba]”. Eu disse: “Por que você [mente] para mim assim, abertamente, para quê?”.

E eu comecei — entende, um cara que nunca jogou outros jogos além de Dota — comecei o jogo simplesmente no hardcore. Claro, eu tremia, mas passei rangendo os dentes. Bem, não exatamente rangendo os dentes, mas alguns momentos foram difíceis — um chefe foi difícil lá.

Bem, é isso, fiz o leilão de jogos, passei o jogo no hardcore, pronto, todos respeitaram. Depois, lanço o próximo leilão de jogos, e me sai uma “Lara Croft” chata, que é impossível de jogar, não sei. Entende, às vezes não quero decepcionar os espectadores, mas também não quero jogar algo à força. Por isso, meus leilões de jogos são bastante raros. Quando tenho realmente a “vibe” de passar algum jogo, e não importa qual seja, eu faço. Caso contrário, não quero fazer o que não quero.

— Não tentou escolher o jogo sozinho?

— Não sei o que me interessa, não consigo escolher um jogo, simplesmente não consigo, nada me interessa. É verdade. Talvez eu goste de jogos mais “cinematográficos” como Detroit: Become Human. Mas fora isso — não sei, simplesmente nada me interessa em jogos.

— Poderia pedir conselhos aos colegas, para que ajudem a escolher.

— Não consigo, não sei. Simplesmente não tenho interesse, não consigo começar um jogo. Se não fossem os leilões de filmes, eu nem assistiria filmes, para ser sincero — filmes também não me interessam, não consigo escolher qual filme assistir. Gosto de rever filmes antigos que já assisti, não corro atrás de novos. Se não fossem os leilões de jogos e filmes, eu simplesmente “drogaria” esse Dota.

— E há algum filme dos leilões que você gostou muito?

— “Quinta-feira Sangrenta” de 1998. Eu não tinha visto, nem ouvido falar dele em lugar nenhum. Mas quando assisti a esse filme, pensei: “[Nossa, que filme excelente]”. É filmado meio que no estilo Tarantino. Um filme bem legal.

— Apenas um?

— Bem, foi o primeiro que me veio à mente. Depois, preciso olhar — tenho um documento com as avaliações. E já assisti uns 800 filmes, talvez. Não estou citando apenas filmes objetivamente bons, sabe, populares, que são realmente bons. Falo daqueles que não me chamaram a atenção antes, mas se revelaram bons filmes.

— Proponho falarmos sobre seu banimento: a última apelação que você enviou foi rejeitada, e você disse que parecia ter um advogado ou alguém que entendia disso…

— Não, eu não disse que tinha um advogado, mas tenho uma pessoa que lida com essas apelações, que entende do assunto.

Por enquanto, as apelações foram meio fracas. Quando vi a apelação, achei que era meio fraca, não sei. Para a próxima apelação, vou envolver todos que tenho. Eu meio que… sabe, confiei cegamente. Não é uma crítica à pessoa, simplesmente… Eu decidi assim.

— Não, isso é correto em qualquer caso — controlar pessoalmente. É um ponto importante, porque muita coisa depende disso e se constrói a partir disso.

— Tantos projetos poderiam ter acontecido, mas por causa desse banimento, sinto que prejudiquei todos. É desagradável, peço desculpas a todos os espectadores.

— Atualmente, a Twitch enlouqueceu e está distribuindo banimentos a torto e a direito. Mas considerando tudo o que você disse, quais você acha que são as chances de ser desbanido em agosto?

— Não estou contando com isso, para ser sincero. É como se eu já tivesse me resignado e… Bem, não tenho aquela esperança, sabe, de esperar o melhor. Que seja o que for, para mim tanto faz. Sobreviverei tanto lá quanto aqui. Mas farei o máximo de esforço.

— E para terminar: você tem algum sonho agora?

— Fazer pelo menos uma pessoa fora da minha família feliz.

— E isso se aplica a quem? Em tese, um leitor aleatório pode contar com isso?

— Muito provavelmente, será uma garota.

— Como planeja fazer alguém feliz? (Risos)

— (Risos) De alguma forma planejo. Essas são palavras do Nikulin — eu as memorizei quando passei por tempos difíceis, por assim dizer, e escolhi isso como meta. Achei que me servia, se eu não via sentido na vida e pouca coisa me interessava. Acho que toda pessoa pode definir uma meta assim neste mundo, e tudo será [ótimo] para todos.

— É um sonho legal, não egoísta, isso é forte. Mas você estaria disposto a quebrar suas regras para fazer alguém feliz e, por exemplo, digamos, fazer cunilíngua?

— Fu-fu-fu-fu-fu, [droga], não, não, não, isso sem mim. Para mim, simplesmente não preciso fazer isso. A mulher, depois de mim, tira férias do trabalho porque não consegue andar. Diz que parece que um raio atingiu [a vagina] dela. Não precisa nem de língua, entende?

— Ou seja, de qualquer forma, existem algumas limitações no caminho para a felicidade de outra pessoa?

— Bem, conversaremos, conversaremos, é preciso conversar, em relacionamentos o principal é a conversa.

— Isso é correto, claro, tudo deve ser discutido sempre, e tudo deve ser 50 a 50.

— Bem, [fazer cunilíngua] eu não vou, pode escrever isso.

— Vai para o título, como citação.

— Vocês do Cybersport.ru têm títulos assim — quando vejo notícias sobre mim, fico assustado.

— Bem, eu escrevi muitas notícias sobre você…

— (Risos) Bem, graças a Deus.

— Porque acho que as pessoas devem conhecer seus heróis. Do contrário, só escrevem sobre dyrachyo e Yatoro…

— Muito obrigado. As lendas precisam ser reveladas, isso é um fato.

Gabriel Neves dos Santos

Gabriel Neves dos Santos, 34 anos, é um repórter veterano da cena de eSports em Curitiba. Com background em programação, ele traz uma perspectiva única para suas análises sobre Dota 2 e Valorant. Conhecido por suas investigações aprofundadas sobre contratos e transferências de jogadores profissionais, ele se destaca por revelar histórias exclusivas do cenário.

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