O Google sustenta que apenas a empresa possui a capacidade necessária para assegurar o funcionamento adequado do navegador Chrome, o que significa que uma eventual venda poderia impactar negativamente o futuro do programa. Essa posição foi apresentada pela gerente geral do Chrome, Parisa Tabriz, durante uma audiência relacionada à investigação antitruste movida contra a corporação.
Segundo Tabriz, a vasta gama de funcionalidades do Chrome é um reflexo de 17 anos de esforços dedicados à sua integração com outros produtos e a infraestrutura robusta do Google e de sua empresa controladora, a Alphabet. Ela expressou a opinião de que, se o navegador fosse adquirido por outra entidade, seria improvável que o novo proprietário conseguisse replicar ou manter todas as funcionalidades essenciais, como o modo de navegação segura e o sistema de alerta para senhas comprometidas, entre outras.
Autoridades antitruste nos Estados Unidos iniciaram a investigação contra o Google há vários meses. Eles argumentam que a empresa deveria considerar a venda do navegador Chrome, além de reduzir a integração de seus serviços no sistema operacional Android. Notavelmente, tanto a OpenAI quanto o Yahoo já haviam manifestado interesse na aquisição do navegador anteriormente.