Hideo Kojima é, sem dúvida, um nome que ressoa com inovação e ousadia na indústria dos videogames. Conhecido por quebrar barreiras e redefinir gêneros, o criador de Metal Gear Solid e Death Stranding está agora mergulhando de cabeça em um território ainda mais inexplorado: o paranormal. Para seu próximo título de terror, `OD`, Kojima revelou uma intenção que beira o surreal: ele quer ser o primeiro a escanear um fantasma real e incorporá-lo diretamente no jogo.
Uma Visão que Desafia a Realidade
Em uma recente transmissão que revelou um novo trailer de `OD`, Kojima compartilhou sua abordagem singular. Imagine a cena: em vez de criar espectros digitais do zero, o desenvolvedor japonês busca a “autenticidade” de um encontro sobrenatural. É uma premissa tão audaciosa quanto divertida, se não um pouco, digamos, *assustadora*. A ironia de aplicar a tecnologia mais avançada para capturar algo que a ciência ainda luta para provar é puro Kojima – uma dança entre o tangível e o inexplicável.
“Quero ser o primeiro a escanear um verdadeiro fantasma e adicioná-lo ao jogo.” – Hideo Kojima
Sons Estranhos e Locais Reais: O Cenário para o Inusitado
Aparentemente, a jornada paranormal já começou nos bastidores da Kojima Productions. O próprio Kojima mencionou que locais reais foram utilizados nas cenas do jogo, inclusive com a atriz Sophia Lillis. Mais intrigante ainda, a equipe da produtora relatou ter ouvido “sons estranhos” no estúdio, fenômenos que o próprio diretor sugere que poderiam estar ligados a uma entidade espectral. Para garantir a segurança do processo – ou talvez para apaziguar os espíritos –, a equipe, em colaboração com a Microsoft, chegou a visitar um templo. Uma precaução bastante… *terrena* para um problema tão *etéreo*, não é mesmo?
A Caçada Global por Reconhecimento Paranormal
Mas a ambição de Kojima não se limita aos confins de seu estúdio. Ele declarou sua intenção de viajar pelo mundo, visitando lugares supostamente mal-assombrados em busca dessas manifestações. Seu objetivo é claro: ser o pioneiro a capturar um fantasma, digitalizá-lo e, assim, alcançar um reconhecimento sem precedentes na indústria de jogos. É uma meta que, se bem-sucedida, não apenas redefiniria o horror nos games, mas também, talvez, um pouco da nossa compreensão sobre o que é real.
No final das contas, o que Kojima propõe com `OD` transcende a mera criação de um jogo; é uma busca por uma experiência de horror imersiva que borra as linhas entre o virtual e o sobrenatural. Resta-nos aguardar e ver se o mestre da ilusão conseguirá, de fato, trazer um convidado do além para a tela. E, se ele conseguir, teremos que perguntar: quem será mais assustado, o jogador ou o próprio fantasma, agora imortalizado em pixels?