Preparem suas espadas e projéteis de luz, fãs de Hyrule! Uma prévia exclusiva de Hyrule Warriors: Age of Imprisonment revelou que o novo título promete não apenas manter a ação frenética do gênero Musou, mas também aprofundar a narrativa e o combate de formas surpreendentes. E o melhor de tudo? Ele é canônico para a linha principal da história de The Legend of Zelda. Sim, você leu certo. Esqueça as linhas do tempo alternativas; o que acontece aqui, aconteceu mesmo.
O Retorno Canônico que Todos Esperavam
A notícia mais eletrizante para os aficionados por Zelda é, sem dúvida, o status canônico de Age of Imprisonment. Enquanto seu predecessor, Age of Calamity, flertava com a ideia de realidades paralelas e “e se…”, a Nintendo agora mergulha de cabeça, afirmando que cada evento e revelação neste jogo se encaixam perfeitamente na grande tapeçaria da história de Hyrule. Sabemos o destino final com Ganondorf, mas a jornada até lá e os segredos ocultos antes e depois são o que realmente nos prendem. Afinal, quem não quer desvendar mais um pedacinho da rica mitologia de Zelda, de forma “oficial”? É como encontrar uma nova página de um diário antigo e valioso.
Profundidade Estratégica no Campo de Batalha Musou
Para aqueles que já se aventuraram em um jogo Musou – onde você, como um herói imparável, dizima exércitos de inimigos com ataques espetaculares – Age of Imprisonment oferecerá uma familiaridade acolhedora. A base está lá: combos de ataque regulares e fortes, esquivas ágeis, “flurry rushes”, defesas bem-sucedidas, esmagamento de pontos fracos e coleta de materiais. Tudo isso, envolto em explosões visuais e áreas de efeito massivas, continua sendo uma delícia para quem gosta de causar uma boa dose de estrago.
As Novas Ferramentas de Combate: Habilidades Zonai e Contra-ataques
Mas, como um bom herói de Hyrule aprendeu, não se vive apenas de velhas magias. A inovação surge com o menu do botão R, que agora troca as habilidades do Sheikah Slate por um conjunto de habilidades únicas e a integração engenhosa de dispositivos Zonai. Estes não são meros enfeites; são a chave para adicionar uma camada tática ao frenesi. Temos ataques poderosos de investida e verticais, mas a verdadeira sacada é o uso dos dispositivos Zonai para contra-atacar habilidades inimigas com timing perfeito. Uma investida construtiva inimiga? O contra-ataque Y é a resposta. Um salto de Frox? O contra-ataque X o derrubará do ar. Acertar esses contra-ataques não é apenas satisfatório, mas abre oportunidades para finalizações devastadoras, provando que nem tudo é apertar botões sem pensar.
Os botões A e B, por sua vez, tornam-se palcos para equipamentos Zonai personalizáveis. Imagine trocar seu arsenal em tempo real, adaptando-se às fraquezas dos inimigos. O lado “chato”, é claro, são as baterias Zonai, que precisam ser recarregadas. Mas a recompensa é a possibilidade de posicionar equipamentos no ambiente que operam automaticamente, aumentando exponencialmente seu potencial de dano. E, sim, não há fogo amigo. Graças a Hylia, podemos liberar um lançador de chamas sem fritar nossos aliados no processo! É o caos controlado que amamos.
Sinergia de Heróis: A Ascensão dos Ataques Sincronizados
O maior divisor de águas de Age of Imprisonment, na minha humilde opinião, são os Ataques Sincronizados. Em Age of Calamity, a estratégia usual era dividir e conquistar o mapa, com personagens operando em missões solo. Aqui, a necessidade de dois personagens para executar um ataque sincronizado de alto impacto transforma completamente a dinâmica. Esses ataques são tão potentes que a coordenação estratégica de unidades no mapa se torna essencial. Enviar dois heróis para uma fortaleza inimiga, com a expectativa de um Ataque Sincronizado devastador, passa a ser uma tática viável e, muitas vezes, mais eficiente.
A variedade desses ataques é outro ponto alto: desde feixes multidirecionais controláveis até transformações completas, como o construto aprimorado de Mineru. Isso significa que cada combinação de personagens terá suas particularidades e, sem dúvida, os jogadores dedicarão horas a otimizar as melhores duplas para cada situação. Pensar na complexidade de projetar interações de Ataques Sincronizados para um elenco potencialmente vasto de personagens é uma tarefa gigantesca, mas para nós, jogadores, isso se traduz em uma profundidade de combate que promete muitas horas de experimentação e diversão.
Explorando as Profundezas e Conhecendo os Inimigos
Nesta prévia, tive a oportunidade de descer às temíveis “profundezas” com Zelda, Rauru e Mineru. Zelda, visivelmente surpresa com a existência e a extensão do lugar, acompanhava Mineru, que já vinha coletando construtos para suas pesquisas. É revelado que as profundezas abrigam múltiplos sítios de poder sagrado, e as habilidades de luz de Zelda foram cruciais para “acalmar” alguns dos habitantes mais hostis da área.
Cada personagem brilhou com seu estilo de combate único: Zelda brandia uma espada Zonai e lançava projéteis de luz, Rauru utilizava ataques de lança e feixes de energia, e Mineru pilotava suas engenhocas montadas com equipamentos Zonai. Os inimigos também trazem uma familiaridade intrigante: as criaturas têm fraquezas e características diretamente tiradas de Tears of the Kingdom. Frox, por exemplo, adoram bombas e são vulneráveis a ataques nos olhos ou nas gemas em suas costas. Quem jogou Tears of the Kingdom terá uma vantagem considerável, sabendo exatamente onde mirar. É como se Hyrule sussurrasse seus segredos antigos, mas com um toque de modernidade.
Embora a prévia tenha sido breve, a impressão é de um jogo com uma base sólida e um potencial enorme. A sensação em Age of Imprisonment é genuinamente boa, e a promessa de novos personagens e mecânicas aprofundadas me deixa ainda mais ansioso. Com lançamento marcado para 6 de novembro no Nintendo Switch 2, parece que teremos muito o que explorar e muito “Musou” para desfrutar neste universo canônico de The Legend of Zelda. Que os deuses de Hyrule nos protejam… e nos deem muitas pilhas Zonai!