A NMG Kinoprokat liberou o tão aguardado trailer de “Identificação”, um filme que promete agitar as águas do gênero cyberpunk. Publicado recentemente, o vídeo oferece um vislumbre de um futuro onde a memória é uma mercadoria e a identidade, um campo de batalha. Prepare-se para questionar quem você é sem seu passado, porque Leon, o protagonista, já está nessa jornada.
A premissa é um soco no estômago para qualquer um que já se perguntou `quem sou eu?`. No caso de Leon, o protagonista, a pergunta é literal. Sua memória foi apagada, substituída por um chip neural, e o que se segue é uma caçada desesperada para recuperar fragmentos de um passado que ele nem sabe se realmente existiu. Ele se vê enredado em um experimento sinistro, transformando-o em alvo de uma perseguição implacável. Parece que a boa e velha amnésia nunca esteve tão… tecnológica.
Em um mundo onde a tecnologia avança a passos largos, a linha entre aprimoramento e subjugação se torna cada vez mais tênue. “Identificação” parece mergulhar de cabeça nessa dicotomia, explorando temas clássicos do cyberpunk: megacorporações que controlam vidas, a desumanização através da tecnologia e a eterna busca por autonomia em meio ao caos. É quase como se tivéssemos pedido por mais uma dose de ansiedade existencial com luzes de neon e aqui está ela, prontinha para consumo.
A direção fica por conta de Serik Beiseu, conhecido por trabalhos como “A Maldição: O Sussurro das Bruxas” e “O Reflexo da Escuridão”, o que sugere uma atmosfera densa e possivelmente sombria, longe dos contos de fadas. No papel principal, Anton Pampushny, com seu histórico em filmes como “A Fronteira dos Balcãs” e “Pobre LIZ”, parece ter a intensidade necessária para encarnar um personagem em tamanha crise de identidade. Afinal, não é todo dia que se acorda sem saber seu nome e com um chip na cabeça, não é mesmo?
Marque no calendário: “Identificação” está programado para estrear em 28 de agosto de 2025. Até lá, resta-nos especular sobre os mistérios que Leon desvendará e torcer para que a realidade não se inspire demais nessa ficção distópica. Afinal, quem precisa de um chip neural para se esquecer do passado quando a vida já se encarrega disso?