O sniper da equipe FURIA Esports de CS2, Danil “molodoy” Golubenko, afirmou que mesmo jogando com a latência (ping) característica do Cazaquistão, ainda há boas chances de se destacar e ingressar no cenário profissional. Ele compartilhou essa opinião em uma entrevista com o blogueiro Erik “Shoke” Shokov.
Questionado sobre a situação atual do ping no Cazaquistão, Molodoy detalhou:
“Sim, melhorou. Agora é uns 70, antes, quando eu jogava, era tipo 120. E você estava no topo do ranking com esse ping? Sim. Então, o ping não importa se você tiver talento? Parece que sim. Acho que há uma chance de conseguir, mesmo com ping alto. Uma chance bem grande. Acho que tudo depende da sua vontade, se você quer isso ou não.”
Molodoy também destacou a principal diferença que sentiu ao transitar de um ping alto para um ping baixo:
“Quando cheguei no bootcamp na Sérvia pela primeira vez, senti a diferença imediatamente. As pessoas se movem de forma diferente no mapa, você tem que matá-las mais rápido. Quando você está com ping alto, você atira em alguém e precisa esperar para entender se matou ou não. Mas aqui [com ping baixo], a pessoa morre na hora, instantaneamente. E você não precisa pensar se ela morreu ou não. Essa, provavelmente, foi a maior diferença que encontrei.”
Molodoy chegou à FURIA vindo da Amkal Esports em abril. Com sua adição, a equipe brasileira participou do BLAST.tv Austin Major 2025, onde alcançou a posição de 5º-8º lugar, sendo eliminada nas quartas de final pela também brasileira paiN Gaming.