A Terra Média nunca esteve tão em perigo, e a salvação, paradoxalmente, depende da sua mesa de jantar. Fãs de J.R.R. Tolkien e entusiastas de jogos de tabuleiro têm um novo motivo para reunir (ou não!) seus amigos: “O Senhor dos Anéis: Fate of the Fellowship”, um jogo que promete reimaginar a épica jornada para destruir o Um Anel através da aclamada mecânica cooperativa de Pandemic.

A Mecânica Familiar, o Mundo Fantástico
Não é segredo que Pandemic, o sucesso de Matt Leacock lançado em 2008, revolucionou o gênero cooperativo, desafiando jogadores a trabalharem juntos para conter surtos de doenças globais. Agora, imagine essa tensão e colaboração aplicadas à luta contra as sombras de Mordor. Leacock, que dedicou três anos ao desenvolvimento desta versão, trouxe toda a sua experiência para garantir que Fate of the Fellowship seja mais do que um simples “reskin” – é uma experiência imersiva e autêntica dentro do universo de Tolkien.
O jogo coloca os participantes no papel de protetores de Frodo Bolseiro em sua perigosa missão até a Montanha da Perdição. Cada jogador assume o controle de dois dos 13 personagens disponíveis, cada um com habilidades distintas, para formar uma Sociedade do Anel diversificada. O desafio é gigantesco: além de avançar na jornada, será preciso enfrentar as Tropas das Sombras e as aterrorizantes miniaturas dos Nazgûl, tudo sob o olhar vigilante do Olho de Sauron. E sim, o Olho de Sauron é uma imponente torre de Barad-dûr de 28 centímetros, que funciona tematicamente como um lançador de dados. Uma pitada de ironia para o destino de toda a Terra Média depender de um rolar de dados dentro de uma torre de quase 30 centímetros, não?
Uma Jornada Cooperativa… Ou Solitária
Apesar da premissa de “sociedade” e “companheirismo”, Fate of the Fellowship surpreende ao oferecer uma experiência de jogo totalmente jogável sozinho. Para aqueles momentos em que a companhia é escassa, mas o desejo de salvar a Terra Média persiste, o jogo garante que a aventura seja igualmente envolvente. As partidas podem durar entre 60 e 150 minutos, tempo suficiente para testar a resiliência de um hobbit… ou a sua paciência para rolar dados.
Conteúdo Rico e Rejogabilidade Garantida
A Z-Man Games, editora por trás deste lançamento e conhecida por suas colaborações com grandes franquias na série Pandemic System (como World of Warcraft e Star Wars), não poupou esforços. O jogo foi desenhado para ser uma experiência altamente rejogável, com 24 objetivos centrais e 14 cartas de evento únicas, garantindo que cada sessão traga novos desafios e reviravoltas. A caixa está recheada de componentes que prometem imergir os jogadores na Terra Média:
- 1 Tabuleiro de Jogo
- 1 Torre de Dados de Barad-dûr
- 13 Figuras de Personagem
- 9 Miniaturas de Nazgûl
- 48 Tropas das Sombras e 35 Tropas Amigas
- Uma vasta coleção de cartas: 48 de Região, 14 de Evento, 12 de Céus Escurecem, 24 de Objetivo, 10 de Referência, 13 de Personagem e 50 de Sombra.
- Dados: 3 de Batalha e 7 de Busca.
- Diversos marcadores e fichas, incluindo o Olho de Sauron, marcadores de Esperança e Ameaça.
Um Círculo Fechado: A Inspiração Original de Pandemic
Curiosamente, há uma história por trás da história. Matt Leacock, o gênio por trás de Pandemic, revelou que suas ideias iniciais para o que se tornaria seu jogo mais famoso foram, na verdade, inspiradas pelo jogo de tabuleiro de O Senhor dos Anéis lançado em 2000 por Reiner Knizia. É quase poético, ou um grande truque do destino, que a saga de Tolkien agora retorne às raízes de Pandemic, fechando um ciclo criativo e oferecendo aos fãs uma nova forma de vivenciar a atemporal batalha entre o bem e o mal na Terra Média. Prepare-se, pois o destino da Sociedade do Anel está, mais uma vez, em suas mãos.