Pais processam Epic Games por práticas enganosas na loja do Fortnite
Dois pais entraram com uma ação judicial contra a Epic Games, desenvolvedora do Fortnite, alegando manipulação de preços e práticas enganosas na loja do jogo. O processo, registrado em um tribunal de São Francisco, acusa a empresa de artificialmente inflacionar os preços de itens virtuais e explorar os jogadores, especialmente crianças.
Os autores do processo afirmam que a Epic Games usa táticas manipuladoras, como lançar skins com tempo limitado e outras promoções para pressionar os jogadores a fazer compras. Eles destacam que, frequentemente, após o término anunciado de uma promoção, muitos itens permanecem à venda pelo mesmo preço reduzido, criando uma falsa sensação de urgência.
A Epic Games negou as acusações, argumentando que o Fortnite possui várias medidas de proteção contra compras impulsivas. Estas incluem a necessidade de segurar um botão por alguns segundos para confirmar uma compra, a opção de cancelamento imediato após a finalização, um sistema de reembolso automático e controles parentais para jogadores menores de 13 anos.
Este não é o primeiro processo enfrentado pela Epic Games por práticas supostamente enganosas. Em 2024, a empresa foi multada em €1,1 milhão na Holanda por usar “temporizadores enganosos” e táticas que incentivavam crianças a fazer compras desnecessárias. Além disso, a empresa já pagou uma multa de $245 mil por incentivar doações de forma oculta.