O streamer Vitaliy Tsal, conhecido como Papich, compartilhou suas impressões após assistir ao filme “A Morte Anda a Cavalo” (Death Rides a Horse). O criador de conteúdo avaliou a obra com apenas 4 de 10 pontos.
Ele comentou que o filme é um faroeste “super antigo” de 1967, que inclusive serviu de inspiração para Quentin Tarantino em “Kill Bill”. No entanto, Papich ressaltou que as semelhanças são mínimas, limitando-se a um momento de reconhecimento dos vilões e o uso de uma música.
Segundo o streamer, assim como a maioria dos faroestes daquela época, o filme é “extremamente mal feito”: a cinematografia é ruim, não há sangue e os personagens possuem “munição infinita”. O enredo foi descrito como “primitivo, direto e estúpido”, além de ser bastante “arrastado”, levando-o a assistir ao filme por mais de três dias por ser “um pouco entediante” em certas partes.
Ele criticou as locações repetitivas e pobres, bem como os vilões “feios e sem carisma” com falas “estúpidas”. Papich concluiu que a vasta maioria dos faroestes antigos são “lixo”, com ação primitiva, cinematografia inexistente, falta de ferimentos realistas e protagonistas invulneráveis.
Apesar das duras críticas, Papich encontrou poucos pontos positivos: a já mencionada música de “Kill Bill” e os bons atores nos papéis principais. Ele destacou Lee Van Cleef, que também atuou no que considera o “único faroeste legal” daquela era entre tantas obras parecidas: “Três Homens em Conflito” (O Bom, O Mau e O Feio). O ator principal de “A Morte Anda a Cavalo” foi comparado a um jovem Clint Eastwood, embora menos masculino, ressaltando que para a época, “menos masculino” ainda significava ser “cerca de 100 vezes mais masculino que um ator médio de hoje”.
Em suma, Papich reiterou que assistir a faroestes dos anos 60-80 é como uma loteria, na qual a busca por algo valioso (ouro ou prata) se resume a encontrar “cobre” em uma “imensa pilha de lixo sem talento”, repetido à exaustão.
Ele aproveitou para destacar o que considera o maior faroeste de todos os tempos, que se distancia dessas “cópias lixo” de faroestes, incluindo os de Sergio Leone (cuja trilogia, para ele, tem “2 de 3 filmes que são lixo do lixo”). Este filme é “Butch Cassidy e Sundance Kid” (1969).
Para Papich, é “impossível descrever em palavras” a diferença de nível entre “Butch Cassidy e Sundance Kid” e as produções de Leone e seus imitadores. Ele elogiou o filme de 1969 por estar “à frente de seu tempo” em qualidade de filmagem e direção, com uma história envolvente, cinematografia fenomenal e protagonistas “ultra carismáticos”. Segmentos como a sequência da perseguição foram classificados como “possivelmente os melhores 20 minutos de cinema” de sua vida.
Voltando ao assunto principal, “A Morte Anda a Cavalo”, Papich confirmou sua nota final: 4 de 10, justificada “apenas por causa dos atores principais” 👍🏻👍🏻👍🏻👍🏻👎🏻👎🏻👎🏻👎🏻👎🏻👎🏻. Para ele, o filme é “Primitivo, chato, sem talento”.
Vale notar que “A Morte Anda a Cavalo” (1967) recebeu avaliações mais positivas do público em outras plataformas, com nota 7 de 10 no IMDb e 7,2 de 10 no Kinopoisk.