Ah, Resident Evil. Uma franquia tão amada nos videogames quanto… bem, desafiadora nas telonas. Após uma série de adaptações que dividiram opiniões e arrecadaram uma fortuna, um novo capítulo cinematográfico está a caminho, prometendo uma abordagem totalmente fresca. E, para a surpresa de muitos, o projeto já começou a revelar seus primeiros rostos e, mais importante, a filosofia por trás de sua criação.
Um Elenco em Construção: Paul Walter Hauser se Junta à Ação
As notícias recentes confirmam que o ator Paul Walter Hauser, conhecido por suas performances memoráveis e sua versatilidade, está se juntando ao elenco do próximo filme de Resident Evil. Se você o reconhece de papéis aclamados como o protagonista em “Richard Jewell”, sua participação em “Cobra Kai”, ou sua recente aclamação em “The Luckiest Man in America”, sabe que ele traz uma profundidade única para qualquer personagem.
Hauser não estará sozinho. Ele se une a Austin Abrams, outro ator que já trabalhou com o diretor Zach Cregger em “Weapons”. Com as filmagens programadas para iniciar em outubro, em Praga, podemos esperar mais anúncios em breve, o que certamente irá agitar a base de fãs, ansiosos por saber quem mais irá combater (ou se tornar) os horrores de Raccoon City.
A Visão Radical de Zach Cregger: Reinventando o Pesadelo
O que realmente intriga neste novo filme é a visão de seu diretor, Zach Cregger. Ele, que também coescreveu o roteiro com Shay Hatten, promete algo “nunca visto antes”. Cregger explica que o filme não será uma mera repetição das histórias dos jogos, mas sim uma obra que “vive no mundo” de Resident Evil 2 e 3, enquanto adere ao tom sombrio e mais focado na ação de Resident Evil 4. Uma mistura ousada, sem dúvida.
E aqui vem a parte que pode causar arrepio (ou um sorriso irônico) nos puristas: Cregger confessou abertamente que nunca assistiu aos seis filmes anteriores de Resident Evil, dirigidos por Paul W.S. Anderson. Mais do que isso, ele alertou que os fãs dessas adaptações talvez não curtam a sua. Uma declaração que, convenhamos, exige uma boa dose de autoconfiança ou, quem sabe, uma dose de loucura criativa. Será que essa ignorância “abrilhantada” sobre o passado cinematográfico da franquia é a chave para a originalidade?
“Nunca vi um filme como este”, disse Cregger, adicionando: “Estou mais do que animado para fazer isso.”
A Sony Pictures, que distribuiu os filmes anteriores (e lucrou mais de 1 bilhão de dólares coletivamente), está de volta na distribuição. O que mostra que, apesar das controvérsias, o apetite por Resident Evil nas telas permanece inabalável.
O Futuro de Resident Evil: Nos Cinemas e nos Consoles
Marque no seu calendário: o novo filme de Resident Evil está programado para ser lançado em 18 de setembro de 2026. Sim, a espera será longa, mas parece que o ano de 2026 será bastante movimentado para os fãs da franquia. A Capcom tem planos ambiciosos, com o lançamento de Resident Evil 9: Requiem em fevereiro de 2026, além de portas de Resident Evil para o aguardado Nintendo Switch 2.
A indústria de adaptações de videogames está mais aquecida do que nunca, com grandes projetos em andamento, como o filme live-action de Zelda, previsto para maio de 2027. O desafio, como sempre, é equilibrar a fidelidade à fonte com a necessidade de inovação cinematográfica.
Conclusão: Entre a Expectativa e o Pesadelo
Com um elenco promissor e um diretor que não tem medo de trilhar seu próprio caminho (mesmo que isso signifique ignorar a história cinematográfica da franquia), o novo filme de Resident Evil tem tudo para ser um divisor de águas. Se a visão de Cregger será um sopro de ar fresco no gênero de adaptações de games ou mais um tropeço no caminho da infame “maldição do videogame”, só descobriremos em 2026. Por agora, ficamos com a promessa de um pesadelo cinematográfico único, que talvez, apenas talvez, nos faça esquecer os zumbis e lembrar da audácia de seus criadores.