O principal grupo de lobby de editores e desenvolvedores de videogames, Video Games Europe, expressou desacordo com a iniciativa Stop Killing Games. Os autores desta iniciativa buscam uma proibição legal da prática de desligar jogos pelos quais os usuários já pagaram. O comunicado do lobby foi publicado em seu site oficial – o grupo de empresas inclui Ubisoft, Electronic Arts, Microsoft, Square Enix, Warner Bros. Games, Activision e muitas outras.
Representantes da Video Games Europe afirmaram que a decisão de encerrar o suporte a componentes online de jogos “nunca é tomada levianamente”. Isso é principalmente motivado por considerações financeiras, quando já não é lucrativo para as empresas manter os serviços. Se os jogadores tiverem a capacidade de criar lobbies privados e servidores personalizados, os desenvolvedores não conseguirão rastrear cheaters, conteúdo ilegal e dados dos jogadores, garantem as empresas. Para jogos nos quais um modo offline não é previsto pelo design, esta iniciativa resultará em um aumento ainda maior nos preços dos títulos devido à complexidade do desenvolvimento.
A campanha Stop Killing Games foi iniciada pelo autor e videoblogger Ross Scott. A iniciativa visa a introdução de novas medidas legislativas na União Europeia para que as editoras não possam remover o acesso a jogos pelos quais os usuários já pagaram. Uma petição em apoio à campanha reuniu quase 1,2 milhão de assinaturas no início de julho. Seus autores também incitam cidadãos de outros países a apresentarem iniciativas semelhantes para estabelecer novos padrões para a indústria em todo o mundo.
