A Universal Pictures acaba de lançar uma nova leva de pôsteres para a tão aguardada sequência “Wicked: For Good”, reacendendo a chama da expectativa dos fãs e, talvez, provocando um ou outro debate nos bastidores da criação. As imagens, que destacam as icônicas protagonistas, prometem mais um capítulo visualmente deslumbrante na saga da Terra de Oz.
A Magia Continua: O Que Esperar de “Wicked: For Good”
Para quem ainda não embarcou nessa jornada mágica, “Wicked” é mais do que uma prequela; é uma reinterpretação astuta e emocional da clássica história de “O Mágico de Oz”. Baseado no aclamado romance de Gregory Maguire, “Wicked: A Vida e os Tempos da Bruxa Má do Oeste”, e no fenômeno da Broadway, o filme explora a origem da Bruxa Má do Oeste, Elphaba, e sua complexa amizade com Glinda, a Bruxa Boa do Norte.
Enquanto o primeiro filme, “Wicked: Uma História da Bruxa do Oeste”, nos apresentou ao mundo de Oz antes da chegada de Dorothy, “Wicked: For Good” promete aprofundar ainda mais os destinos de suas heroínas. A narrativa, que se desenrola paralelamente aos eventos do livro original de L. Frank Baum, oferece uma perspectiva humana e multifacetada sobre a dualidade entre o bem e o mal, questionando quem realmente é “mau” e quem é “bom” em um mundo cheio de matizes esmeralda.
Elenco Estelar e a Data Marcada na Agenda
O sucesso de “Wicked” não seria possível sem um elenco que esteja à altura da grandiosidade da produção. Nos papéis principais, temos a estrela pop global Ariana Grande, emprestando sua voz e carisma a Glinda, e a poderosa atriz da Broadway Cynthia Erivo, que promete uma performance arrebatadora como Elphaba. Erivo, com seu histórico impecável no teatro e indicações ao Oscar, traz uma intensidade dramática que poucos conseguem igualar, tornando-a a escolha perfeita para a complexa Elphaba.
Prepare-se para marcar o calendário: a estreia de “Wicked: For Good” está agendada para 21 de novembro de 2025. Uma espera considerável, é verdade, mas que, ao que tudo indica, valerá cada minuto.
A Arte dos Pôsteres: Entre a Homenagem e a Polêmica
Ah, os pôsteres! Essas peças de arte (ou, às vezes, de marketing questionável) são a primeira janela para o universo que o filme propõe. Os novos materiais divulgados para “Wicked: For Good” são, sem dúvida, visualmente impactantes, mas a franquia já tem um histórico interessante quando o assunto é a recepção de suas artes promocionais.
Recordemos o caso do pôster do filme anterior, que gerou um verdadeiro rebuliço. A Universal Pictures, numa tentativa de prestar uma homenagem ao icônico pôster do musical original da Broadway, decidiu fazer algumas “atualizações” – aparentemente, pensando que sabia mais sobre a alma da Bruxa Má do que seus criadores. As mudanças incluíram tornar os olhos de Elphaba visíveis e pintar seus lábios de verde. Para muitos, pequenas alterações. Para outros, um sacrilégio.
Um fã, com um senso de purismo admirável (ou teimosia, dependendo do ponto de vista), não perdeu tempo e prontamente editou a imagem para que se assemelhasse mais ao original da Broadway. E a reação de Cynthia Erivo a essa intervenção do estúdio? Foi, para dizer o mínimo, inflamada.
“Isso é a coisa mais selvagem e ofensiva que já vi na minha vida”, declarou a atriz, sem papas na língua. “Isso não é engraçado. Não é fofo. Isso me humilha. Isso nos humilha a todos.”
Erivo argumentou, com a clareza de quem entende a profundidade de um símbolo, que o pôster original era uma ilustração com uma “concepção profunda”. A remoção do olhar de Elphaba para a câmera não era apenas um detalhe estético; era, para ela, equivalente a “apagar” a própria personagem, quebrando a comunicação direta com o espectador. Uma lição sobre como a sutileza artística pode ser desfeita por decisões de marketing apressadas – e, quem sabe, um alerta para os novos materiais.
Um Olhar para o Futuro Esmeralda
Com os novos pôsteres de “Wicked: For Good” em mãos e a data de estreia firmemente estabelecida, a expectativa só cresce. A saga “Wicked” tem a rara capacidade de nos fazer questionar o que sabemos sobre contos de fadas e sobre nós mesmos. Resta saber se esta sequência conseguirá capturar a magia e a profundidade de seu material de origem e, quem sabe, evitar novas polêmicas em suas próximas campanhas. Afinal, em Oz, até as bruxas mais verdes merecem ser vistas como são.
